quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Por entre as poças, folhas secas;
o caminho de formigas...
eu sigo.
A minha frente a contenção de construção me faz desviar o caminho.
No chão o semitério
de escombros.
Não estou exatamente bem.
Mas espero que essa fumaça minha leve para longe as máguas quedantes de ontem.
Não espero vir a sorrir hoje.
mas banir umas tristezas não me parece mal.
Estou observando o mundo.
E as pessoas passam por mim, me vêem invisível, ou me sensuram arrogantes. Não pretendo intimidar, mas o fasso.
Estou circundada dos pequenos jardins do CE agora.
Um belo cão guia negro passou encaminhando seu mestre.
Mas eu vou sem guia na vida.
Fazendo da minha vida um coadjuvante submisso dessa história.
Eu já disse que espero que a fumassa me leve o rancor?
Assim sendo, é preciso lançar mão de outro, pois aquele apagou, sem me livrar todas as mágoas, quiçá mágua alguma.


peregrina 19-08-2009
às 7:50