Me perguntas se estou bem, acredito em você
mas duvido que lá dentro possas crer mesmo que sim.
Me magoam os teus olhos,
de tão fundos furam os meus.
Me maltrata a tua boca,
que me chama,
e depois se cala.
Me tortura o teu cheiro;
que as vezes o ar trás,
é tão bom que quero mais,
só que vem e vai: fulgás!
Ai dor do meu peito!
Meus olhos ardem vermelhos, de tanto lágrimas verterem.
Ai sopro de respiração!
Grosseiro, rápido e cortante.
Quando meu peito te lembra é como tomasse fôlego para submergir
e minha apnéia ruim me faz sufocar.
Ah! Quero gritar!
Mas está tudo trancado, guardei meus sentimentos,
subjulquei minha espontâneidade,
conforme te prometir.
Já não tenho o que dizer,
sendo assim: me calo!
em: 04/05/2009
By: Peregrina
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