terça-feira, 2 de junho de 2009

I

Nestes dias frios tenho me prendido a delírios pra tentar sobreviver.
Imagino cenas,
te digo verdades
tudo que não posso fazer.
Ai meu amor!...Eu te amo!
Estou chorando a 24 horas.
Eu deixei tudo que eu mais queria no passado,
deixei o homem que achei que amava...
deixei tudo por tua impossibilidade...
pra esperar por você.
Você que não me deu nada em troca,
nada prometeu,
há não ser a promessa de que não queria se envolver em relacionament sério.
A meu amor! Como eu te amo! (?)
Amo cada dia mais: desesperada, esaurida, abandonada.

II
Eu te espero pelas madrugadas...
Você não vem!
Quando te digo "oi", você já tá de saída.
Quando chego você já está com o "tchau" preparado.
Parece até que tá fugindo de mim...
E não me venha dizer que estou delirando: você já fez isso uma vez.
Pior é que fico me iludindo porque a última vez em que você ficou se esquivando de mim foi por uma causa positiva.
Aí o meu negativismo me diz: "já tive sorte uma vez: quando ao você se afastar, pensou e decidiu ficar comigo". E dessa vez: você vai pensar e vai concluir que é melhor deixar pra lá!
Mesmo assim, eu me apego a sonhos.
Imagino cenas,
me declaro...
Minha mente e minhas possibilidades.
III
Eu que já não tenho possibilidades ou escolha,
sorte ou coragem,
apenas uma determinação cega de que no escuro ainda assim,
-ergue a cabeça e anda
para o que crê ser a frente...
O problema nessa alegoria é que: como saber para onde é a frente? E não se não está caminhando para trás? Como saber se a cada passo não se distancia mais do alvo?
E aliás, como na escuridão saber se o alvo é mesmo o alvo, se o alvo é mesmo o que desejo?
Só sei que te desejo amor...
fica comigo querido, agora, por favor (!) .
by: Peregrina 01-06-09
madrugada

Nenhum comentário:

Postar um comentário